Afinal, quando amamos alguém, é físico, químico, energético ou social? Nos apaixonamos pela energia que o outro transmite, pelo cheio que nosso instinto de sobrevivência caça, pela estrutura corporal que o acasalamento nos exige ou escolhemos socialmente a quem amar? é um encontro do destino coordenador dessa dança ou é nossa racionalidade mais forte que nunca?
O amar é fruto de qual deus? Seria afrodite baixando sobre nós sua benção pelo prazer ou iemanja nos convidando a mergulhar no mar? Amor, desse de quatro letras, quando sentimos, surge de quem?
Ou seria o não saber explicar a razão suficiente para considera-mo-lo o mas sábio dos sentimentos e, por isso mesmo, aquele a qual nunca deixamos de dar ouvidos?
Ainda são seus lábios, depois de toda a razão
ainda são teus abraços, depois de toda a arte
ainda são teus seios, depois da ciência
ainda são nossas mãos juntas, depois da poesia
ainda são nossos olhos, depois da tempestade
sinto que te amo. Mesmo sem entender muito bem o porquê, nem só o quê. Sinto que te amo, de um jeito atrevido de amar.
Vamos aguardar no tempo a hora da nossa história. Te ama, sem destino ou pretensão.
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