Olá

Bem vindo a partes de mim



domingo, 15 de maio de 2011

Soneto

Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minhalma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos denste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada

Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do Sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que  não pedem nada.

Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.

Amo-te  até nas coisas mais pequenas.
Por toda a minha vida. E, assim Deus o quiser,
Ainda mais te amarei depois da morte.

                                                Elizabeth  Barret (Sonnets from the Portuguese) (tradução Manoel Bandeira).

domingo, 8 de maio de 2011

Brilha onde estiver

No começo é difícil, eu sei, mas um dia o começo acaba. Tudo passa, e essa dor que você esta sentindo ai passar também, não tema minha amiga. Vai chegar o dia em que o arco-íris vai surgir, sabe, vai ter um dia que voc~e subirá na pedra mais alta e lá virá o maravilhoso mundo que existe e como tudo é belo. Lá você vai abrir seus braços e sentir o vento. O mundo te verá, verá suas cores, como és bela. Tudo ficará bem. Você é forte! Você pode brilhar.
o dia da Pedra, você vai gritar ao mundo, e ele te ouvirá. Agora você é parte do mundo.
Brilhe, meu bem. Irradie tudo que há de bom em ti. Seja você mesma, esse é o melhor jeito de encarar tudo. Você não precisa mudar pra ser aceita. Nem melhor, nem pior, você.

sábado, 7 de maio de 2011

Vento Ventania


Se deixe levar, deixe o vento levar e levantar seu cabelo cacheado... Deixe que ele bata no seu rosto e te faça sorrir, mesmo involuntariamente. Deixe o vento abrir suas as asas e te levar, voando, pra longe, pra um mundo de alegria e paz e amor.
O vento tem poderes medicinais. Ele cura, liberta. Ele é um presente do Nosso Senhor.  O vento vem com força e leva... Leva o que tem que levar, o que machuca, o que complica, o que magoa.
Leva vento! Vendo abençoado! Vento que abençoa! Leva o que enche minha cabeça, desfaz os nós da minha mente e faz nós no meu cabelo. Faz nós juntos. Nós quem? Não sei, só nós. Nós que fazem bem. 
O vento veio. Minhas asas abriram. Meu sorriso abriu. Meu olho fechou. Eu fui. Voei e voei mais. Fui parar longe, em uma ilha. Esta não estava deserta, estava cheia. Cheia de sonhos, de felicidades, de pessoas, de amor, de paz.
O vento me trouxe para o meu verdadeiro mundo e levou o que não é dele. Ficou tudo em paz, finalmente, somente com o vento que beijou meu rosto.

Talvez não faça sentido, e não é pra fazer. Felicidade não tem nexo e nem deveria ter. A felicidade que o vento me proporciona é minha, e pode ser sua também, só basta não tentar entendê-la.