Olá

Bem vindo a partes de mim



domingo, 3 de março de 2013

Teu livro

Posso te dizer com clareza que aquilo que sinto não pode ser nem um pouco decifrável.
Posso ainda, te mostrar que mesmo as cores todas do mundo seriam poucas diante da euforia de sensações de meu peito.
O futuro é mesmo um lugar insólito.
Mas poderia descrever que no momento, encontro-me tão clara como o céu de domingo.
Separo um pouco do tempo para compreender o que se passa, dos dias, das semanas e das pessoas.
Talvez agora o que me amedronte seja o iminente sentimento de perda. Afinal, perder é senti-se impotente, diante do destino ou até mesmo de suas ações passadas.
Eu poderia dizer que o me dói são suas lembranças, e não sua partida, mas isto seria uma mentira que meus olhos não saberiam esconder diante dos teus.
Meus olhos tem essa mania feia de entregar aos teus meus segredos, medos e sentimentos. Ora mas que traição! Deveria ser proibido teres olhos tão penetrantes.
Mas já o que tens, faça o que te peço: leia-me.
Leia-me como a preguiça boa de deitar em teus braços, ou como o riso bobo diante do teu amor.
Leia-me como o pesar por tê-lo magoado algumas vezes. Foi sem a intenção.
Leia-me como menina que aprende a ver o mundo por outros olhos. Mas não esqueça de ler-me como mulher.
Leia toda a minha timidez e minha vontade de vencer as diferenças.
E por fim, leia-me como amor.