Olá

Bem vindo a partes de mim



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

De carrasco a cupido

É um saco quando você quer fugir de tudo, tudo, tudo e não tem pra onde ir.
O único lugar capaz de me arrancar desse desatino está fechado pela mesma chuva que vos alegrou tanto mais cedo.
Mas é exatamente isto. A Terra continua girando, incessantemente, mesmo com minha tristeza ou não. E aquilo que vos alegra também é motivo de minhas penas. As lágrimas que agora caem do céu vêm para limpar e marcar tua felicidade, enquanto arrasta junto com a terra solta e gotas caídas mais alguns de meus sorrisos que havia escolhido para usar hoje.
Com a mesma força que veio, peço que se vá também. Lave, leve, mas tenha ao menos a coragem de levar tudo de vez. Não me deixe nada, nem sequer uma gota de misericórdia ou bondade.
Porque prefiro mil vezes a intensidade. Ou tudo ou nada. Não vivo por meios sentimentos ou meio termos. Entre um copo meio cheio ou meio vazio eu prefiro enche-lo ou virá-lo de vez.
Por isso, espero que nesse momento, esta chuva tão imparcial, ao mesmo tempo carrasco e cupido, chova seu máximo, me arranque de vez o que me dói e te dê de vez o que te faz sorrir.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

E se?

E se o caneco entornar?
A música acabar e o sonho ter fim?
A luz apagar
O sambista parar
ter pena de mim?
Ainda assim
A luz vai brilhar
O bêbado cantarolar
Seu soneto infeliz
e eu vou andar
todas as ruas
todas as cores.
O céu ainda vai presentear
com seu espetáculo sem fim.

Este é o meu primeiro poema, então, sejam bondosos e pacientes, pois tudo na vida é questão de evolução. Subir um degrau de cada vez e perceber que a escada nunca tem fim. 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Doce momento à sós.

Abro uma espaço na agenda para ser eu. Saio das redes sociais, dou um tempo do livros e desligo o tv. Abro a janela e dou de cara com universo inteiro, feito perfeitamente para mim. Um mundo inteiro de sensações e felicidades que sem abre junto com o meu sorriso.
O vento frio balança-me os cabelos e a alma. O brilho da lua vai agora preenchendo-me, presenteando-me também com um pouco de sua resplandecência, para que assim, também eu possa abrilhantar um pouco o mundo ao meu redor.
Todos os meus sonhos parecem despertar e a felicidade acaricia-me, adere-se à minha camada mais tenra, profunda. Sinto-me nova. Uma nova eu que desperta para ver o mundo com outros olhos, cada vez mais amorosos. Enxergar o mundo com o mais puro amor, é isso que sinto-me motivada a fazer.
A cada momento passado admirando a beleza desse Universo eu percebo que sabedoria e poesia não estão apenas em livros. Todos os dias encaramos e, geralmente, ignoramos a maior, mais sábia e poética criação: A Criação Divina, o mundo que temos bem ao nosso redor.
É a coisa mais banal e mais extraordinária que conhecemos. Seus mistérios são inúmeros e fascinantes. Cada dia aprendo mais com a natureza que nos cerca.
Aprendo que o importante é a essência, o simples, o belo, o raro. 
Aprendo a celebrar cada e todo minuto.
Vejo, vivo e revivo o doce da poesia que aspiro e me inspira.
À vocês, que hoje leem meu confuso e íntimo relato: A poesia prevalece! E, visto que a poesia nada mais é que amor, que o Amor, o mais puro, prevaleça em cada um de vocês.