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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Luzes da cidade. É avermelhado com som de carros. Tem gosto suave de beijo de nuvem. Corra não pare, não pense demais. Repare nas velas do cais. Impermanência. Sentimento de onda vagando na praia. Calor humano. Calor que colore. Colore feito luz da cidade. As luzes da cidade que correm pelo teu rosto. Que dão adeus. As luzes que avermelham o céu. Da cor de cabelo. Cabelo que igual o meu me diz que tens problemas como os meus. Me diz com calma e serenidade. Conta uma história. Conta outra. Bebe café. Quer sorvete. Tem um beijo só. Um beijo só na história, mas eu vou repetir pra dizer que são mais. Pra dizer que todas as vezes que pensei em te beijar de fato beijei. Beijei porque precisava beijar. Porque sentia em todo o meu corpo. Sinto com tudo, sinto muito. Cada vez que pensei já foi uma vez que realizei porque se meu peito pulsa tão forte diante do teu e desmancho feito papel  o plastico de cafés então alguma coisa é, ora não ouse me dizer que não é porque se não for nada ao menos me deixe ser um beijo que molha essa boca como também molha o café que molha a minha que também toma sorvete como toma a sua e como as duas querem se tomar pois ora então se tomem, sorvete, café e bocas e se comam e se sintam como quem escuta um blues como quem não quer ir embora como quem gosta de ficar como quem ama a primeira vez como quem gosta de amar como quem ama tudo como quem ama o mundo como quem quer amar você.


*poesia em prosa depois de uma linda conversa sobre calor humano, estar presente e se conhecer. Ou pode ser também sobre as ondas que vagam na praia, o laranja do amanhecer o dia e cones.

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