"Pergunto-me como é possível ver a injustiça, a miséria e a dor sem sentir a obrigação moral de mudar o que se vê. Quando olhamos à nossa volta, vemos que as coisas não funcionam bem: quantias exorbitantes são gastas para mandar um equipamento para fazer exploração em Marte enquanto centenas de milhares de pessoas não têm o que comer. Por causa de uma espécie de automatismo verbal e mental, falamos em democracia, quando, na verdade, não nos resta gestos repetidos mecanicamente. Os homens, e os intelectuais como cidadãos , temos a obrigação de abrir or olhos"
"José Saramago: Crítica de La Razón Impura". Clarín, Buenos Aires, 12 de abril de 2004 [entrevista a Flavia Costa]
Texto retirado do livro: "As palavras de Saramago", página 353
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