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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Chamem o maestro de volta!

É como se o eu agora fosse um emaranhado de "eus", sentimentos embolados como um rolo de tricô, que anseiam por quem os desembole. Não há o que se escrever, enquanto não se entende o que se passa. Agrupou-se tudo ao ponto de sentir um grande nada aqui dentro. Não sei bem o que escrevo nesse momento. Um tudo, um nada. Um eu. Perdoe-me então, caro leitor, se demoro-me com tolices. Palavras que nada dizem, pois bem, agora parecem-me a única forma de mandar uma mensagem daqui de dentro.
Nada digo pois nada me vem. Como pode, eu mesmo não me entender, ou ao menos acompanhar? Deem-me um tradutor capaz de traduzir seres e serei grata! 
"Aqui bate um eu sozinho, aqui bate um montante de gente" diz meu coração.
Oh, perdoe-me novamente, entrelacei minhas linhas como aqui dentro entrelaço sentimentos. Sou uma orquestra desafinada. Vários lados gritam, e o público (que também sou eu) nada consegue entender. "Chamem o maestro de volta!" eles gritam.


*texto parcialmente inacabado, mas postado mesmo assim. Escrito há algum tempo, postado como retrato de mim.

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